quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ontem reparei que já li um livro umas três vezes e que todas as vezes em que já o li, a minha atenção estava direccionada para pontos diferentes do livro. E acho que este é o melhor exemplo de que nas nossas vidas temos fases. Fases que duram muito, duram pouco, fases que deixam marcas por vezes permanentes e por vezes temporárias. O livro é um diário de pais sobre uma filha com um tumor cerebral. E desta vez sabes em que é que eu me foquei (sem sequer ser propositado)? No homem que escrevia sobre a filha. Vi nesse homem um pai maravilhoso, alguém excepcional, ou melhor, alguém normal. Alguém normal e banal que levava o seu emprego de Pai muito a sério. Será que a mim também, se me diagnosticassem um tumor e me dessem apenas mais nove meses de vida, o meu pai assumiria o emprego fundamental de um homem com família da melhor maneira? Será que ele arregaçava as mangas e se punha ao trabalho arduamente para me compensar dezasseis anos de desemprego? Eu não sei. E sinceramente não quero pensar nisso porque nove meses é muito pouco para estar com as pessoas que amo, para lhes dizer tudo aquilo que quero dizer e principalmente, é muito pouco tempo para dar os mimos que me restam dar à minha mamã.
Hoje a conversa entre as meninas foi sobre muitas coisas mas acabamos por falar de mães. E eu percebi que a minha mãe é uma super-mulher e que é mil vezes melhor do que todas as outras mães, digam aquilo que disserem. Porquê? Então porque a minha mãe faz de mãe, de pai, de melhor amiga, de confidente, de diário, de conselheira e de mais quinhentas coisas ao mesmo tempo. E ainda desempenha cada um desses papéis na perfeição!
A minha mãe merece mundos e fundos movidos em honra dela mas eu ainda vou conseguir fazer mais do que isso. Porque ela prometeu ser uma mãe exemplar e também consegue ser, todos os dias da minha vida, muito mais do que apenas uma maravilhosa mãe.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Chega ao domingo e eu por vezes até choro porque morro de saudades tuas, sabias? O meu coração bate mais lentamente, sinto-me com menos vivacidade (muito menos). Deixei de gostar literalmente dos fins-de-semana desde que já não saímos juntos nestes dias. Sinto-me sozinha e sem nada para fazer mesmo quando tenho montes de trabalhos de casa ou mesmo quando preciso de arrumar toda a casa. Tento agarrar-me a coisas que já me deste, a peluches que já me ofereceste, a casacos e camisolas tuas que ainda tenho cá em casa. Mas nada substitui aquele teu cheiro presente quando estás mesmo à minha frente.
O domingo é quando eu tenho tamanha saudade que tudo me irrita, tudo me incomoda. Sabes, fora de brincadeira, eu até acho que o meu sistema imunitário enfraquece quando estou longe de ti porque fico com o corpo todo dorido.
Ah! E forçosamente, a segunda-feira passou a ser o meu dia preferido porque é aquele em que quase nada me tira do sério, é o dia em que passo maior parte do meu tempo agarrada a ti (não que não seja assim nos restantes dias da semana).
E hoje é o dia. Hoje é domingo e eu estou com o coração a rebentar de saudades tuas. Estes dias ando mais sensível e ainda mais chorona do que o habitual por isso tenta lá imaginar-me lavada em lágrimas a ouvir músicas tristes. Já imaginaste? Pronto, então estás a imaginar-me a mim neste preciso momento.
Gostava que um dia, mesmo que seja depois de morrer, pudesses abrir o meu coração para poderes perceber que tu estás presente em cada pedaço de mim e ocupas o maior espaço. Nunca pensei que amar de verdade trouxesse tanta saudades e sei que se tivessemos a distância entre nós, o nosso amor iria superar. Mas como não temos, eu não estou (de todo) habituada a ter o teu corpo longe do meu durante muito tempo.
Bem, como em todos os domingos de todas as santíssimas semanas, eu desespero à espera da segunda-feira e continuo chorona com muita vontade de te abraçar. Amo-te, bichinho. ♥
Hoje vou admitir aqui algo que nunca admiti a ninguém. E também vou admitir que é triste da minha parte sentir aquilo que eu sinto, porque também é verdade.
Os homens, ou melhor, todos os homens que conheci até hoje e, mesmo aqueles que amam verdadeiramente, lutam de verdade por aquela que amam só quando põem o pé na poça. E não entendo isto porque não é só quando eles estragam as coisas que nós estamos em risco que ir embora de um momento para o outro. Às vezes fecho os olhos e lembro-me de quando foi o teu momento de pôr o pé na tal poça porque é quando me lembro disso que também me lembro da dúzia de mensagens longas e lindas que mandavas num espaço de tempo de apenas cinco minutos. É quando me lembro desse teu erro que relembro as provas de amor que eu não precisava mas que tu deste, relembro a atenção especial, a faceta que até aí, eu nunca antes tinha visto nem conhecido.
E é exactamente aqui que entra a parte que me envergonha, porque admito que tenho saudades daqueles tempos que passaram onde eu era o único foco, onde todos os dias acordavas exausto por estares a lutar por mim, por nós, mas nem por nada tu desistias. Naqueles tempos onde tu querias mais do que tudo combinar algo comigo, convencer-me a ir ter contigo, a passar tempo contigo, a olhar-te. E sabes porque é que eu insistia em não olhar-te nos olhos? Porque no fundo, eu tinha um restinho de medo que lêsses a verdade nos meus olhos e a verdade é que eu te amava muito (tal como amo hoje), e que já te tinha perdoado há muito tempo. Mas eu tentava nunca olhar porque eu não queria que aquele tempo passasse.
Mas passou. Passou e ainda bem para ti porque sei que aqueles tempos foram tão difíceis para ti como para mim. Mas tenho tantas saudades...
Por exemplo, se fosse naquele tempo, bastava eu dizer-te que estivera a escrever que a tua primeira reacção era, antes de fazer o quer que fosse, ver o que é que eu tinha escrito. "Seria bom, seria menos bom?" esta seria a única pergunta no teu pensamento até acabares de ler as minhas frases soltas, as minhas palavras carregadas de sentimento.
Mas não tem mal, eu amo-te ainda mais do que naquele tempo. Eu amo-te ainda mais a cada dia que passa! ♥

sábado, 10 de dezembro de 2011

Espero não divergir assim tanto de ti em alguns pontos fulcrais. Espero que penses em mim a cada segundo que passe mesmo quando não me mandas mensagens, espero ser a primeira imagem que te vem à cabeça quando acordas e ainda mal abriste os olhos. Eu espero que à noite, quando eu já vou no sétimo sonho e tu ainda não fechaste sequer os olhos, eu te invada os pensamentos.
Espero que nunca me esqueças, mesmo quando os meus (repetidos) erros te pedem o oposto. Espero que mesmo quando te passa pelos olhos alguém mais alto, mais bonito, mais inteligente, mais meigo, mais o quer que seja que eu, no teu pensamento e no teu coração, continue sempre a ser eu a rainha.
Estou com muitas dores e com muito sono para textos muito criativos mas sei que estas poucas frases vieram saídas a 200km por hora do meu coração.
E mesmo quando fazes comparações, mesmo quando insinuas que eu devo ser a mais ciumenta do mundo, mesmo quando sou a que mais erro em tudo, eu continuo a gostar de ti de uma maneira inexplicável. E isto não é de hoje mas há uns tempos cheguei a uma conclusão que, pelo menos para mim, é plausível, que é que todas as atitudes que tenho, todos os meus gestos, todos os meus ciúmes, medos, toda a minha infantilidade até, são coisas que aparecem em função de tudo aquilo que sinto por ti. E quando erro e faço coisas menos correctas é porque lidar com um amor deste tamanho, não é sempre muito fácil. Mas eu gosto! ♥
Quando não sei de mim, procuro-te a ti. É de ti que eu continuo à procura todas as vezes em que me perco porque continuas a ser tu o meu porto-seguro, aquele que ampara todas as minhas quedas, aquele que me agarra quando toda a gente me empurra. Sou dura, complexa, difícil e acho que já repeti isto umas mil vezes mas estamos ligados, agarrados se quiseres, por algo que nos transcende e que tem uma força incalculável. Estamos agarrados porque és aquele que me vira do avesso mas que é capaz de me derreter com uma única palavra, um único gesto.
Continuo sem saber, e isto antes do início do nosso namoro, como é que és desta maneira tão imperfeitamente perfeita, continuo sem saber de onde vieste realmente. Não sei como é possível ter um feitio como o teu. Não sei como é possível eu continuar a entender maior parte dos teus silêncios, não sei como é possível continuares a adivinhar o que é que eu vou dizer a seguir.
E admito que já achei que isto de nos conhecermos tão bem um ao outro e de sermos quase sempre previsíveis um para o outro, não era algo assim tão saudável. Mas sei que para tudo ficar bem, só precisamos de nos sentarmos, discutirmos um pouco (porque digam o que disserem, é saudável discutir), abraçarmo-nos, rirmos e termos calma um com o outro.
Nem sempre é fácil lidarmos um com o outro mas é por isso que eu te amo, é por tu seres um desafio dia após dia que eu gosto tanto de ti. Peço-te desculpa por não ser quase nunca coerente, por ser tão difícil lidar comigo e com a minha própria personalidade, por não estar sempre calma, por choramingar muito, por ser muito infantil por vezes e por não me calar com o mesmo assunto. Peço-te também que me entendas durante uns míseros segundos e que compreendas que ser complexa, incoerente, inconstante e resmungona, não é sempre fácil. Mas sou eu, é o meu feitio.
E por favor, continua a gostar sempre deste meu feitio*

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Peço-te a ti, meu anjo da guarda, que me ajudes a subir na vida. A subir sem nunca ter que calcar quem quer que seja, sem esquecer nunca os princípios que me ensinaram a respeitar. Ajuda-me a dar orgulho e mérito à grande Mãe que tenho e a calar a boca àquele que pensa que sou mais uma miúda no mundo.
Ajuda-me a fazer engolir, palavra por  palavra o que ainda hoje ouvi: "se ela falhar, a culpa é mais tua que minha porque quem a educou não fui eu". Ajuda-me a não falhar, ajuda-me a mostrar a tudo e a todos que melhor mãe que a minha, não há nem nunca vai haver. Ajuda-me a fazer engolir PALAVRA POR PALAVRA.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Quem és tu? Quem é este homem que me move de norte a sul de olhos vendados, se for preciso? Quem é este homem que me faz fazer coisas impossíveis? És real?
E eu, dia após dia, morro de medo que sejas apenas mais um sonho de menina, morro de medo que escondas uma realidade sombria e que tudo volte àquilo que eu era há uns curtíssimos anos. Serás tu realmente o verdadeiro super-homem da minha história de vida? Terás sido tu enviado para a minha vida para compensar todo o mal pelo qual já passei? Será realmente destino, nós acabarmos juntos e felizes para sempre, mesmo se eu não acreditava nisso antes?
São tantas perguntas, tantas dúvidas e tão poucas respostas.
O meu desejo é que tu sejas o único, o homem certo e aquele que vai ficar ao pé de mim. Mas agora o meu coração estremece a cada discussão, agora eu perdi a confiança que eu tinha em mim.
E não penses (nunca penses), que o meu amor por ti ficou mais pequenino porque é completamente o oposto. Por o meu coração ter ficado maior e por todo o espaço extra estar ocupado por ti é que os medos se multiplicaram.
E tu? Entendes o que dizem os meus ciúmes? Dizem que fico petrificada com a ideia de ficar sem ti. Entendes os meus abanões? Dizem que quero que me mostres que me amas loucamente. Entendes quando me afasto? É porque quero que me abraces, que me agarres devagarinho para eu sentir cada centímetro de aproximação entre nós.
Entendes tu realmente o amor que vai dentro do meu peito? Consegues ver ou ficaste cego? Consegues entender que isto, para mim, não é bem um amor de adolescência? Entendes que nem eu própria consigo ver o fim do meu amor por ti?
Quero sentir-te, quero ver nos teus olhos com nitidez que só pensas em mim e que só me vês a mim. Quero ver-te sorridente por estarmos juntos. Quero ser a razão pela qual vale a pena acordar. Não me esqueças…
Ainda sou muito pequenina cá dentro e ainda preciso do meu super-homem para sempre. Não preciso de ti só para mais uns meses, mais umas semanas. Eu preciso de ti para estares ao pé de mim até ao meu último dia.
Ouve o meu coração a gritar! Lembra-te que os meus defeitos podem ser muitos, posso contar tudo a toda a gente, posso dizer amo-te a algumas meninas, posso (…), posso fazer tudo e mais alguma coisa. Mas o meu coração só tem o teu nome lá gravado. E agora, é impossível tirá-lo de lá. Impossível – felizmente.

O amor não é coisa fácil. Não acordamos um dia qualquer e escolhemos uma ou outra pessoa para amar. O amor não bate à porta nem nos deixa saber onde mora. O amor acontece, cresce, fortalece-se.
E depois as pessoas vão mudando, crescendo, e aí o amor pode mudar de maneira negativa. Podemos deixar de gostar da pessoa que amávamos sem barreiras antes e passarmos a amar uma memória que apenas desejamos ter de volta. O amor é complicado e complexo e as pessoas também não simplificam (de todo) as coisas.
Mas o amor consegue dar-nos dias e memórias inesquecíveis. Quando amamos, guardamos bem fundo dentro de nós tudo o que a pessoa que amamos nos diz, olhamos minutos sem conta mesmo quando a pessoa que amamos não está a ver, vamos até ao fim do mundo por ela, acabamos por ceder mesmo se temos a razão do nosso lado. Porquê?
Porque o amor não é questão de razão. O amor é emoção e quando toca à emoção, nós guiamo-nos pelo amor que sentimos pelo outro.
O amor dá dias bons e dias maus, dias fáceis e dias repletos de obstáculos, o amor descansa um dia e testa os nossos sentimentos no outro, o amor é o mais simples e o mais complexo, o amor é tudo e pode tornar-nos em nada.
“O amor só é bom quando são dois” – li eu algures, hoje. E eu sei, eu sei que se a pessoa do outro lado fosse alguém diferente daquilo que tu és, este amor não seria tão verdadeiro e tão mágico como é. Obrigada por estares do outro lado, obrigada.

domingo, 20 de novembro de 2011

Ainda me lembro (perfeitamente) de ser aquela que, na relação, queria espaço e menos beijos. A verdade é que naquelas alturas, não sei porquê mas comecei a sentir-me extremamente sufocada. Então chegou a altura e nós acabamos por ficar realmente um sem o outro, pela primeira vez desde o início da história do nosso amor. E quem nos separou, fui eu. Achei que precisávamos de tempo para sentirmos realmente a falta um do outro, achei que precisávamos de nos deixarmos de conhecer realmente para então aí, (re)começar de novo.
Eu queria isto tudo mas sentia-me profundamente ferida quando os nossos olhares se cruzavam e tu desviavas a cara, quando o teu braço estava à volta de outra pessoa, quando de manhã eu não tinha o meu beijo, quando as minhas mãos ficavam geladas e eu não podia pedir-te para aquece-las.
Enfim, tomei a decisão mais errada de todas as decisões que poderia ter tomado e deixei de ter certezas do teu amor por mim, deixei de sentir que acontecesse o que acontecesse, tu voltarias sempre para os meus braços. As certezas deixaram o lugar para os medos que me vieram invadir. Queria chorar mas mandaram-me ser forte e firme e então cada vez que olhavas para mim, eu tentava sorrir.
Senti o que era realmente perder a pessoa que mais amamos no mundo, senti o desespero de nunca mais voltar a ter-te mas comecei a interiorizar que nunca iria haver volta a dar. Comecei a formar o meu espaço pequenino para poder escrever tudo aquilo que me ia na alma sem tu poderes ler.
Azar o meu (ou não) - tu deste de caras com o meu primeiro texto. Um texto pequeníssimo porque eu não conseguia escrever ainda muito sobre a minha dor. Ela invadia-me todo o corpo.
(...)
E voltamos! Voltamos quando eu já tinha perdido toda a esperança que havia para perder, voltamos quando eu já não sabia se tu em algum momento do dia, realmente te lembravas de mim, de nós, dos nossos momentos. E foi aí, quando voltamos, que soube dar o verdadeiro valor a tudo aquilo que eu já tinha tido de mão beijada. Soube ver que o sufoco já não existia nem um pouco. Vi realmente que agora, mais do que nunca, tinha a necessidade de ter a tua atenção toda centrada em mim. Ainda não percebi bem que estás realmente de volta, tanto é que passo os meus dias a beijar-te sem me fartar um segundo, tanto é que passo os meus dias a dizer que te amo e que te quero só para mim.
É por isso mesmo que continuo a dizer para mim mesma que não foi uma tragédia perder-te. Agora que a tempestade acabou, eu consigo ver nitidamente que sem ti eu não poderia viver. Chamem-me infantil, imatura, sonhadora, não tem mal. Eu só sei que sem ti teria sido completamente impossível continuar.
Obrigada por tudo, obrigada por teres voltado, por teres perdoado, por estares comigo e não quereres estar com mais ninguém. Juro-te por nós que o meu amor vai para além (muito para além), daquilo que te consigo explicar. Nunca serei capaz de voltar a amar desta maneira - e ainda bem. ♥

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não és literalmente o lado cor-de-rosa do meu mundo; primeiro porque não gosto muito de cor-de-rosa e depois porque o nosso amor também tropeça. Então prefiro dizer que és o melhor lado do meu mundo - e não minto porque és mesmo o melhor do meu mundo, o melhor de mim, o melhor dos meus sonhos.
Será assim tão errado eu deixar com que a vida me faça sentir uma menina pequenina, desprotegida e assustada que precisa constantemente de ti para sorrir? Eu não acho que seja assim tão errado como os outros dizem que é. Sabes porquê? Porque é tão bom ser pequenina, é tão bom ser inocente nos teus braços, é tão bom ter mil medos e ter os meus lábios encostados aos teus, é tão bom ser insegura e ter os teus dedos entrelaçados nos meus.
E se cá não estivesses? Teria certamente que (re)aprender a ser forte, segura, firme, incansável. Teria definitivamente que (re)aprender a ser super-mulher a tempo inteiro e sem qualquer período de tempo para férias. Mas cá dentro, oh! Cá dentro eu estaria destruída, perdida, lavada em lágrimas e, no entanto, o meu sorriso seria capaz de esconder isso tudo de todos - até de ti se fosse realmente necessário.
E no fundo, apesar de todos estes factos, eu sei que mesmo que eu corra pelo mundo inteiro, mesmo que mova qual quer que seja a coisa, nunca irei encontrar alguém como tu.
Há uma semanas, disseram-me que eu tinha que tomar uma decisão definitiva. Que eu teria que pensar para mim mesma e que teria que pesar os prós e os contras para perceber se deveria lutar ou desistir. Sabes qual foi a minha resposta imediata? "Ele fez muita porcaria mas mais nenhuns braços podem substituir os dele, mais ninguém me vai dar os abraços que ele me dava.". E hoje é o dia em que não retiro uma palavra.
Não quero imaginar a minha vida sem ti porque já vi esse filme à minha frente e fiquei destruída interiormente.
Aliás, já que te escrevo, quero aproveitar para te pedir desculpa por todas as vezes em que te atiro com coisas à cara, tal como dizes e também por todas as vezes em que te faço lembrar de coisas de que não te querias lembrar.
Agora entende; há coisas para as quais tu darias tudo para esquecer, no entanto, eu também era capaz de tudo para que da minha memória, elas fossem igualmente apagadas.

domingo, 13 de novembro de 2011

Passei a minha tarde a afogar na almofada as lágrimas que caíam pelo meu rosto sem parar. Já sei, eu já sei que pareço uma parva a chorar sem parar, eu já sei que eu não era tão frágil como agora. Eu sei isso tudo mas não há nada que eu possa realmente fazer - a dor consome-me.
E parece incrível que passado quase dois anos, a dor volte a invadir-me desta maneira; desta maneira que só me faz chorar, suspirar, chamar por ti.
E tu? Onde estarás tu? Não páro de chamar por ti, não páro de olhar para o céu procurando um único pequeno sinal teu e nada, eu continuo sem ver rigorosamente nada. De que estás tu à espera? Do meu desespero? Aqui está ele, no mais profundo de cada palavra que te escrevo. Será que lês o que te escrevo? Será que vês o quanto esta dor me rói por dentro?
Sei que não te posso culpar mas as saudades já são tantas que parece impossível que isto tudo tenha realmente acontecido. Morro de saudades do teu olhar, do teu toque, do teu sorriso a esboçar-se cada vez que me vias a abrir o portão de tua casa.
E para dificultar ainda mais as coisas, a cama onde dormias já não me posso deitar nela, os teus objectos já não posso tocar neles. Custa-te a ti tanto como a nós, não custa? Se soubesses que isto tudo iria acontecer, terias feito tudo de maneira diferente, não era? Muitos me dizem que não mas eu continuo a acreditar em ti, acima de tudo e todos.
E eu? Ainda sou a menina dos teus olhos? Aquela que sabias que a todo o custo te faria sorrir?
Se as minhas lágrimas te pudessem trazer de volta, nós já estaríamos abraçadas há meses e meses.
Se tu conseguiste ler este e os outros textos todos que para ti escrevi, peço-te: nunca te esqueças que te amei e que te continuo a amar desmesuradamente. E, principalmente, que a tua ausência me tem causado uma dor maior do que o mundo.
Espero um dia, poder voltar a ver esse rosto maravilhoso, essas mãos macias, a mulher que tanto admiro.
A verdade é que as mulheres são um quebra-cabeça. Dizem que não quando queriam dizer que sim, dizem que estão bem quando estão no fundo das suas camas, chorando. Dizem aos homens que não querem falar na esperança que um homem as pegue pelo braço e as abrace, dizendo que as quer ouvir até ao fim da noite. Aceito perfeitamente quando os homens dizem que somos muito complexas e muito difíceis mas que queriam vocês? Queriam que fossemos como aquelas que vos dizem sim a tudo e que não precisam de apoio nenhum? Essas mesmas mulheres de que vocês se fartam após dois ou três meses? Não seremos nós muito mais empolgantes de conquistar, de amar?
As mulheres falam muitas vezes o contrário do que sentem, do que pensam. O vosso papel é o de conseguirem decifrar as palavras delas. E sempre que o conseguirem fazer, vocês se tornarão um passo mais próximo de se tornarem no homem da vida dela, não será esta a verdadeira maior e melhor recompensa de todas?
Sejam inteligentes, as mulheres complexas valem a pena.

sábado, 12 de novembro de 2011

O meu coração rebenta pelas costuras quando ouço falar de ti. E encho-me de raiva quando as gentes da tua terra, teimam em acrescentar antes do teu nome próprio, a palavra "falecida". Será que só para mim é que continuas presente a toda a hora? Será que só para mim os teus olhos são luz e as tuas mãos caminho?
Sei agora que para muitos, foste mais uma a partir e sei que muitos pensam que tínhamos (eu e a mãe), de estar inteiramente preparadas para a hora do adeus. Infelizmente, não estávamos e nunca poderíamos chegar a estar. Sabes porquê? Porque quando amamos realmente alguém, nunca chega a hora certa de estar preparado para dizer adeus. E é isso, sobretudo, que as pessoas continuam sem entender.
Não importa, as pessoas não entendem mas isso não faz qualquer importância. O que importa é que para mim, acreditem ou não, tu foste a melhor segunda Mãe que eu poderia ter tido.
E é por isso - não só mas também -, que eu te agradeço cada gesto, cada sorriso, cada momento, cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo, cada almoço, cada sesta na tua cama, cada abraço, cada beijo, cada lição, cada conversa.
P.S. - para todos aqueles que não sabem, a minha avó foi a mulher mais corajosa do mundo! 
AMO-TE MEU ANJO DA GUARDA! ♥

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Há dias em que a memória vai buscar coisas arrumadas bem no fundo daquela tal gaveta. A memória é madrasta mas nada contra isso podemos fazer senão sorrir e tentar voltar a arrumar essas lembranças. O ideal era mandar fora essa gaveta que guarda as mágoas, o problema é que nem todas as nossas gavetas podem ser deitadas para o lixo. E quando não as podemos deitar fora - não porque não queremos mas porque não conseguimos -, refugiamo-nos nas coisas boas que a vida nos oferece.
Porque será que não podemos apagar as memórias que nos torturam ou nos deitam abaixo em alguns momentos da nossa vida? Já me explicaram, é verdade! Mas eu sei que as pessoas dão uma explicação qualquer sem saberem ao certo a resposta.
Tenho tantas perguntas ainda, tenho tantos medos escondidos ainda, tenho tantas feridas. Mas essas perguntas, esses medos e feridas, fizeram de mim aquilo que sou hoje. E eu sei, eu sei perfeitamente que muita gente não entende a minha personalidade por não saber metade da minha vida (e ainda bem!).
E se por um dia que fosse, as pessoas soubessem da minha história toda, de A a Z, o que diriam elas? Entenderiam finalmente porque sou eu tão insegura, tão sincera, tão directa, tão transparente, tão ciumenta?
A verdade (verdadinha) é que sou das pessoas mais inseguras que já conheci em toda a minha vida e que sei, com todas as minhas certezas, que não hei-de mudar nunca. Há momentos, atitudes, palavras e dias que nos marcam de tal maneira que nos mudam para sempre.
Felizmente, ainda não mudei negativamente - a meu ver - por aquilo que algum dia passei.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Estou exausta, febril no verdadeiro sentido da palavra. Sinto que precisava de (no mínimo), vinte e quatro horas seguidas na cama a ver filmes românticos que fazem chorar baba e ranho. Sinto que a minha felicidade está sempre lado-a-lado comigo e ela é-me fiél.
Já passei por momentos muito piores e sei que daqui a dois meses esses momentos vão avivar-se mais na minha memória do que agora. Mas não tenho medo - eu estou protegida para o que der e vier.
Caminho, todos os dias, passo sim passo não com o coração nas mãos com medo que ele caia, ou melhor, com o amor da minha vida nos braços, com medo que ele corra para longe de mim.
Aprendi (há muito tempo) que nem sempre temos aquilo que merecemos, a vida é capaz de ser muito injusta com algumas pessoas porém, a vida acabará por meter no nosso caminho, uma luz ao fundo do túnel, que poucos são capazes de ver.
Eu vi essa luz, aliás, essas luzes e apesar de as interpelar mais ou menos, eu sei que o anjo que me guarda, não vai deixar nunca que as minhas luzinhas me deixem de guiar o caminho certo.
E agradeço muito a essas luzes. Mas agradeço principalmente, ao anjo que as enviou. ♥
Há pessoas que passam pela nossa vida e não têm função nenhuma para além de empatarem tempo. E foi isso que tu foste, exactamente isso: uma perda de tempo. Preocupei-me, humilhei-te num mundo só meu e desejei-te o pior (tal e qual como sei que o fizeste quanto a mim), mas não importa.
Pessoas como tu vão aparecer na minha vida como quem estala os dedos, a vantagem é que também desaparecerão assim mesmo: como quem abre e fecha os olhos.
E um dia, ainda te vão arrancar o amor da tua vida e aí, aí quero ver como te sentes quando "a outra" (sim porque tu não foste mais do que uma simples "outra"), falar desse teu amor com palavras quentes, sentimentos fogosos. Ainda cá vou estar para assistir e como coração mole que sou, (impulsivo mas mole), vou desejar que o teu mal tenha um fim próximo.
E tu, que tinhas uma enorme consideração por mim, consideração essa que desceu a pique, tal como para muitas amigas tuas, digo-te de coração aberto: felizmente, nunca precisei de pessoas que me digam que ficaram desiludidas com aquilo que achavam de mim por erros meus. E sabes porquê, triste alma? Porque ao longo da minha vida, sempre tive pessoas que me davam certezas de que a minha personalidade poderia não ser a melhor, a mais bondosa, a mais brilhante mas que a gabriela de hoje era a gabriela de sempre e que não preciso de ser melhor ou maior porque EU sou EU e é exactamente isso que eles gostam em mim.
Mas lembra-te: tu não és NINGUÉM para me dizer como devo eu agarrar a vida com unhas e dentes.

domingo, 30 de outubro de 2011

Ainda hoje é o dia em que eu me arrependo sinceramente de ter guardado para mim a dor, de ter engolido a seco as palavras que precisava de dizer. Arrependo-me de verdade das lágrimas que não deixei escorrer pelo meu rosto. E agora? Agora sinto que esses dias em que me calei para ajudar os outros, me vão perseguir para sempre.
Ainda hoje é o dia onde me dói porque eu não ter deixado que doesse na hora. E agora? E agora sofro todos os dias um pouco por não ter feito o luto no momento oportuno. No fundo, eu não sou forte como pensava e como todos dizem. Eu sou fraca porque ainda hoje sofro por aquilo que aconteceu há mais de um ano e meio. Não consigo virar a página e vivo atormentada por imagens daqueles dias, por palavras de pessoas que me quiseram ver sorrir demasiado cedo para uma miúda de catorze anos que estava a tentar compreender e lidar com tudo o que se estava a passar.
Enfim, morro de saudades tuas, mulher da minha vida. ♥

sábado, 29 de outubro de 2011

Ainda pensas em mim? Ainda te lembras dos dias cheios de sol onde eu era a que ganhava no concurso "vamos-ver-quem-mais-irrita-a-avó"? De onde quer que estejas tu, vês a luta diária da mãe para me dar uma boa educação? Vês a mãe a preparar-me o leite com cereais, todas as manhãs?
Depois da tua morte, vi que nem toda a gente gostava realmente de ti, vi coisas que não queria ter visto, passei por coisas difíceis e ouvi conversas que denegriam a tua imagem.
Mas o que importa isso se para mim serás para sempre a melhor? Aquela que ultrapassa a barreira da bondade e aquela que nunca fez mal a ninguém para além de si própria.
Vi pessoas que nunca antes tinha visto, irem pousar uma flor por cima da pedra de mármore que te recobria. E ainda hoje, gostava de saber de quem era o ramo de rosas amarelas que lá ficou também. Porquê esse ramo em específico? Porque foi uma daquelas rosas que eu escolhi por entre todas as flores, para que fosse repousar ao teu lado.
Sabes, fazes-me mais falta do que o ar para respirar. E admito, durmo todas as noites com algo teu para me sentir mais protegida. E cada vez que vejo alguém sofrer, lembro-me de ti que foste aquela que mais sofreu.
Espero que ainda me vejas e que ainda te orgulhes de mim, que ainda gostes mais de mim do que todos os outros porque eu, ainda gosto mais de ti do que de todos os outros.
Fazes-me uma falta de morte... De morte, mesmo.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sei perfeitamente que deves ser aquele que mais deseja ver o meu sorriso a toda a hora, sei perfeitamente disso. Mas também sei que me tornei muito frágil nos últimos tempos e que, principalmente isto, dava tudo e mais alguma coisa para que ela não escrevesse mais sobre ti, para que ela não falasse mais dos teus abraços e na loucura das vossas palavras. Também agradecia de deixar de vê-la nas minhas aulas, o único lugar onde, antes, eu estava segura de não lhe pôr o olhar em cima.
Eu deveria (e com toda a razão do mundo), sentir-me vencedora porque no final das contas, quem tem os teus braços à volta, quem é levantada por ti, quem recebe beijos na testa, quem ouve palavras maravilhosas e quem tem o teu olhar constantemente direccionado, sou efectivamente eu.
No entanto, eu não me sinto uma vencedora. Ponto número um porque não te considero nenhum troféu, ponto número dois porque não foi nenhum prazer ver que ela sofreu e ponto número três, porque talvez a minha dor seja mil vezes mais sentida/sincera que a dela.
E sabes porquê? Porque eu escrevo para me libertar, porque as lágrimas me escorrem pelo rosto e porque me inundam a alma. Desde cedo precisei de escrever mas raramente necessitei de mostrar aquilo que escrevia, cheguei muitas vezes a esconder o meu diário nos lugares mais incríveis para que ninguém entendesse o meu estado de espírito. E ela? Escreve para o simples facto de se libertar? Não me parece e eu vou dizer-te o que me parece realmente; a mim parece-me que ela escreve para que todos se preocupem, escreve para que eu veja ou para que tu vejas.
Se eu fosse mais forte eu saberia perfeitamente o que fazer ou para onde ir mas como sou fraca e morro de dores internas e feridas por sarar, vou continuar a deixar-me ir com o decorrer dos acontecimentos.
Enquanto vou tentando fazer isso tudo, vou simultaneamente tentando controlar-me para não fazer disparates de que mais tarde me possa vir a arrepender.
E do lado dela, chega de provocar.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Será realmente possível que tu não tenhas sido feito para mim? Admito que não tenho uma resposta objectiva e clara para esta pergunta. Tudo o que posso dizer por hoje é que a nossa tarde fala por nós.
Sinto que há coisas que realmente não mudam e que mesmo que posteriormente tu aqueças o coração de outra ou mesmo que eu seja a protegida de outro homem, os nossos corações estarão sempre um no outro, incondicionalmente.
E sei dizer, felizmente ou infelizmente, como digo sempre que, faças tu o que fizeres, digas tu aquilo que disseres, a minha felicidade está nas tuas mãos e eu irei sempre voltar para ti.
Os meses de maior frio são os nossos meses, é aquela altura do ano onde só nos apetece estar agarrado um ao outro sem mais nada fazer. Apetece-nos que o mundo páre, que tudo desapareça menos os nossos dois corpos, as nossas conversas maravilhosas e a chuva lá fora.
E hoje, mais uma vez, tenho algo a agradecer-te. Hoje eu agradeço-te e capacidade (e virtude) que tens em ouvir. Todas as mulheres adoram que os homens as ouçam, que se interessem por aquilo que elas dizem.
Enfim, como sempre: eu não poderia pedir melhor do que tu! ♥ (amo-te baixinho mas com muita força.)

domingo, 23 de outubro de 2011

Todos me dizem vezes sem conta que tu te vais fartar disto tudo; de lutar, de reconquistar, de vir atrás de mim. E eu admito que tenho medo, tenho medo que todos eles tenham razão porque não sei se para ti, valho assim tanto a pena...
Mas sabes, eu ainda não fui embora, eu nunca desisti, eu nunca me cansei de olhar para ti mesmo quando estavas com outras: com muito custo, imaginava que nos teus braços, era eu quem lá estava.
Muita coisa se passou, vi muita coisa, ultrapassei umas tantas outras e mesmo assim, acredito que este amor não morreu de verdade. Eu sei que no fundo, ninguém te conhece realmente, só mesmo eu. E eu acredito que tens ainda muito para me dar, acredito que agora sim, vou viver a minha história de encantar!
No entanto, se nada disto resultar, se afinal não formos feitos um para o outro (como eu acho que fomos), sei que vais ser capaz de apaixonar mil e uma rapariga. Tens aqueles braços, aquela magia, aquelas palavras... Tens tudo de um super-herói, tens tudo de um verdadeiro príncipe.
E eu sou (porque sei que sou), a pessoa mais complexa que alguma vez poderás encontrar. Não fico triste. Eu sei quem sou e como sou e sei que é muito difícil de lidar comigo mas, também sei perfeitamente que as pessoas complexas são aquelas que nos enriquecem mais, interiormente.
E aconteça o que acontecer, espero ter-te enriquecido de uma maneira que nunca mais hás-de esquecer. Um beijinho, um beijinho para o amor da minha vida, para aquele que nunca hei-de deixar de amar (felizmente!).

sábado, 22 de outubro de 2011

Mesmo quando o mundo acabar, mesmo quando catástrofes naturais arrasarem com as nossas casas e os nossos lugares preferidos, mesmo quando não se puder confiar em ninguém à nossa volta, mesmo quando nos apontarem o dedo por tudo e por nada, eu terei o meu coração dentro de ti e o teu dentro de mim.
Já pensei que o amor fosse só uma ilusão mas a semana que passou mostrou-me que isto não é ilusão, é realidade. É amor!
A verdade é que as histórias não têm nunca (quase nunca), o desenrolar que gostaríamos que elas tivessem. Mas o que podemos fazer nós senão lutar por aquilo que mais queremos? Entretanto, antes de lutar para melhorar tudo o que deixamos afundar, luto comigo mesma, com as pessoas que acham isto algo errado. Mas principalmente comigo mesma, com as mágoas passadas, com as lágrimas ainda por secar, com o colete à prova de bala que usei durante dias a fio e que ainda não despi.
Reaprendi a tomar conta de mim sozinha, a amparar as minhas próprias quedas, a mostrar um sorriso quando me aparecias à frente. Reaprendi a ser forte sem os teus braços à minha volta mas percebi que já não tenho jeito nenhum para isso e que de quem realmente preciso para ser forte, é de ti.
Incondicionalmente, continuo a dizer com todas as certezas do mundo, que te amo. ♥

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Nunca (nunca mesmo - não minto), fui boa a controlar a minha raiva e isso ainda não mudou. Continuo a querer dar cabo de quem se aproxima de ti. Mas fiz promessas que não posso quebrar, já que as nossas já o foram quase todas.
Não vou mentir, não vou ser falsa porque nunca o fui, não vou dizer-te que as palavras que vi não me feriram imenso. (...) MAS, acredito imenso em ti e na tua persistência, acredito que daqui possa vir a renascer algo maravilhoso. E sei que pode parecer repetitivo mas; nada vai ser como antes.
Ainda não me tinha esquecido do teu cheiro por completo mas voltar a senti-lo tão perto, faz-me pensar que, apesar de tudo, continuas a ser o homem mais bem perfumado do mundo.
Quanto aos outros, que me olham de lado, que criticam, que dizem ou insinuam que roubei algo a alguém; lembrem-se de uma coisa: ele não é nenhum boneco, não o roubei de ninguém e se alguém roubou algo a alguém, foram vocês que roubaram os braços dele do meu corpo.
Não tenho pena das lágrimas que derramam porque derramei no mínimo, o triplo nesta semana toda. Sejam mulheres, não se tentem apoderar do que nunca poderá ser vosso.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Morro de saudades tuas, saudades nossas, saudades dos teus braços a envolverem o meu corpo. Eu sentia-me mais forte do que nunca e agora vejo que a tua protecção está à volta do corpo de outra. As palavras são escassas para aquilo que sinto, sinto vontade de fugir, de ir para longe, de te ver só a ti num mundo só meu.
Enquanto sei que isso é impossível, vou caminhar todos os dias um pouco mais para tentar atingir o final desta dor, continuando com o teu nome gravado no mais íntimo de mim.
Só te peço; não te esqueças de mim... ♥