domingo, 11 de dezembro de 2011

Chega ao domingo e eu por vezes até choro porque morro de saudades tuas, sabias? O meu coração bate mais lentamente, sinto-me com menos vivacidade (muito menos). Deixei de gostar literalmente dos fins-de-semana desde que já não saímos juntos nestes dias. Sinto-me sozinha e sem nada para fazer mesmo quando tenho montes de trabalhos de casa ou mesmo quando preciso de arrumar toda a casa. Tento agarrar-me a coisas que já me deste, a peluches que já me ofereceste, a casacos e camisolas tuas que ainda tenho cá em casa. Mas nada substitui aquele teu cheiro presente quando estás mesmo à minha frente.
O domingo é quando eu tenho tamanha saudade que tudo me irrita, tudo me incomoda. Sabes, fora de brincadeira, eu até acho que o meu sistema imunitário enfraquece quando estou longe de ti porque fico com o corpo todo dorido.
Ah! E forçosamente, a segunda-feira passou a ser o meu dia preferido porque é aquele em que quase nada me tira do sério, é o dia em que passo maior parte do meu tempo agarrada a ti (não que não seja assim nos restantes dias da semana).
E hoje é o dia. Hoje é domingo e eu estou com o coração a rebentar de saudades tuas. Estes dias ando mais sensível e ainda mais chorona do que o habitual por isso tenta lá imaginar-me lavada em lágrimas a ouvir músicas tristes. Já imaginaste? Pronto, então estás a imaginar-me a mim neste preciso momento.
Gostava que um dia, mesmo que seja depois de morrer, pudesses abrir o meu coração para poderes perceber que tu estás presente em cada pedaço de mim e ocupas o maior espaço. Nunca pensei que amar de verdade trouxesse tanta saudades e sei que se tivessemos a distância entre nós, o nosso amor iria superar. Mas como não temos, eu não estou (de todo) habituada a ter o teu corpo longe do meu durante muito tempo.
Bem, como em todos os domingos de todas as santíssimas semanas, eu desespero à espera da segunda-feira e continuo chorona com muita vontade de te abraçar. Amo-te, bichinho. ♥

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