Há pessoas que passam pela nossa vida e não têm função nenhuma para além de empatarem tempo. E foi isso que tu foste, exactamente isso: uma perda de tempo. Preocupei-me, humilhei-te num mundo só meu e desejei-te o pior (tal e qual como sei que o fizeste quanto a mim), mas não importa.
Pessoas como tu vão aparecer na minha vida como quem estala os dedos, a vantagem é que também desaparecerão assim mesmo: como quem abre e fecha os olhos.
E um dia, ainda te vão arrancar o amor da tua vida e aí, aí quero ver como te sentes quando "a outra" (sim porque tu não foste mais do que uma simples "outra"), falar desse teu amor com palavras quentes, sentimentos fogosos. Ainda cá vou estar para assistir e como coração mole que sou, (impulsivo mas mole), vou desejar que o teu mal tenha um fim próximo.
E tu, que tinhas uma enorme consideração por mim, consideração essa que desceu a pique, tal como para muitas amigas tuas, digo-te de coração aberto: felizmente, nunca precisei de pessoas que me digam que ficaram desiludidas com aquilo que achavam de mim por erros meus. E sabes porquê, triste alma? Porque ao longo da minha vida, sempre tive pessoas que me davam certezas de que a minha personalidade poderia não ser a melhor, a mais bondosa, a mais brilhante mas que a gabriela de hoje era a gabriela de sempre e que não preciso de ser melhor ou maior porque EU sou EU e é exactamente isso que eles gostam em mim.
Mas lembra-te: tu não és NINGUÉM para me dizer como devo eu agarrar a vida com unhas e dentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário