quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não és literalmente o lado cor-de-rosa do meu mundo; primeiro porque não gosto muito de cor-de-rosa e depois porque o nosso amor também tropeça. Então prefiro dizer que és o melhor lado do meu mundo - e não minto porque és mesmo o melhor do meu mundo, o melhor de mim, o melhor dos meus sonhos.
Será assim tão errado eu deixar com que a vida me faça sentir uma menina pequenina, desprotegida e assustada que precisa constantemente de ti para sorrir? Eu não acho que seja assim tão errado como os outros dizem que é. Sabes porquê? Porque é tão bom ser pequenina, é tão bom ser inocente nos teus braços, é tão bom ter mil medos e ter os meus lábios encostados aos teus, é tão bom ser insegura e ter os teus dedos entrelaçados nos meus.
E se cá não estivesses? Teria certamente que (re)aprender a ser forte, segura, firme, incansável. Teria definitivamente que (re)aprender a ser super-mulher a tempo inteiro e sem qualquer período de tempo para férias. Mas cá dentro, oh! Cá dentro eu estaria destruída, perdida, lavada em lágrimas e, no entanto, o meu sorriso seria capaz de esconder isso tudo de todos - até de ti se fosse realmente necessário.
E no fundo, apesar de todos estes factos, eu sei que mesmo que eu corra pelo mundo inteiro, mesmo que mova qual quer que seja a coisa, nunca irei encontrar alguém como tu.
Há uma semanas, disseram-me que eu tinha que tomar uma decisão definitiva. Que eu teria que pensar para mim mesma e que teria que pesar os prós e os contras para perceber se deveria lutar ou desistir. Sabes qual foi a minha resposta imediata? "Ele fez muita porcaria mas mais nenhuns braços podem substituir os dele, mais ninguém me vai dar os abraços que ele me dava.". E hoje é o dia em que não retiro uma palavra.
Não quero imaginar a minha vida sem ti porque já vi esse filme à minha frente e fiquei destruída interiormente.
Aliás, já que te escrevo, quero aproveitar para te pedir desculpa por todas as vezes em que te atiro com coisas à cara, tal como dizes e também por todas as vezes em que te faço lembrar de coisas de que não te querias lembrar.
Agora entende; há coisas para as quais tu darias tudo para esquecer, no entanto, eu também era capaz de tudo para que da minha memória, elas fossem igualmente apagadas.

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